domingo, 28 de abril de 2013

Filme: Homem de Ferro 3 (Único e Verdadeiro Stark)


Estava tão animada para assistir que até pintei as unhas de dourado e vermelho, hahah... e olha que detesto esmalte vermelho!
Como já disse antes, NÃO ACOMPANHO HQs... então tudo pra mim é novidade.

ATENÇÃO! CUIDADO: MUITOS SPOILERS!!!

Eu já tinha lido por aí, na internet meses atrás, alguma coisa sobre o projeto Extremis e sobre Tony poder controlar eletrônicos mentalmente. E, além disso, algo me dizia que o Mandarim é um vilão verdadeiro, embora eu não tenha lido nada a respeito.

Logo, é fácil imaginar que saí do cinema meio confusa. Tanto que, se por um lado foi o único que consegui pensar de forma coerente no que escrever já no dia seguinte (queria tanto ter escrito sobre Os Vingadores, mas não consegui), por outro eu precisei ler outras resenhas mais especializadas em HQs para me situar (todas com spoiler, claro.... afinal, eu já assisti).

Mas comecemos do início: eu saindo de casa desesperada às 19h, sabendo que a sessão começaria às 19h20 e ainda teria que comprar o ingresso. A próxima sessão 2D, legendado, era tarde demais pra mim.
Ir a pé, fora de cogitação. Mas e se o busão demorasse? Felizmente ele tava passando bem quando cheguei no ponto... aliás, quase o perdi e tive que correr um pouco ao lado dele até o gentil motorista me ver.
Como devia ter imaginado: fila gigante pra comprar o ingresso.
Cheguei às 19h15 no Vale Sul e consegui entrar na sala às 19h30.

Detesto perder os trailers, mas tudo bem... o Ferroso vale a pena.
Calculei que normalmente a sessão atrasa uns 2 ou 3 minutos pra começar + 10 minutos de trailer... calculei errado. Entrei na sala, o filme já tinha começado. Mas creio que perdi pouca coisa.


Uma das coisas que mais gostei e que ficou evidente logo de cara foi o link com Os Vingadores. Não só pelo link em si, mas porque este foi o 1º filme pós-Vingadores e vemos que os super-heróis não são inabaláveis, seja qual poder ou potencial que ele tenha. Tony começa a sofrer de transtorno pós-traumático e meio que pira na batatinha.

Uma das coisas que menos gostei: Pepper Potts. Nada contra ela deixar de ser donzela. EU AMO quando isso acontece. Mas antes mesmo de Pepper ser capturada e contaminada achei que sua personalidade estava diferente demais do que vimos nos 2 outros filmes e na sua pequena participação em Vingadores.
A mudança grande e obviamente perceptível de tom em relação aos outros filmes denunciava a mudança de direção, mesmo para quem não havia acompanhado as notícias (como eu). Então, creio que Pepper ficou tão diferente (mesma atriz, mas parecendo outra personagem... geralmente critico quando acontece o contrário, mudança de ator pro mesmo papel) por causa da direção... apesar de todos os outros personagens (Tony, Rhodes, Happy) continuarem os mesmos, só que melhorados.
Tentaram deixar Pepper mais forte, mas erraram a mão transformando-a numa pessoa dura demais pro meu gosto. É normal ela brigar e até surtar com Tony, mas ela sempre se emociona ou sorri. Essa Pepper não tanto... ela é fria. O que pra mim ficou bem evidente quando eles estão dormindo e a armadura é acionada acidentalmente enquanto Tony dorme tendo pesadelos.


Tony, digamos que repete seu feito do 1º filme, ao se virar com o que encontrar pela frente para criar armas e dispositivos para viajar e para se defender. Afinal: ele é um mecânico gênio. E achei ótimo isso ser ressaltado novamente, pois muitas vezes personagens interessantes perdem ao longo da trama sua essência demonstrada no início. E eu detesto quando fazem isso. Gostei do fato do Tony ter que sempre mostrar que continua sendo genial, mesmo sem todos os recursos tecnológicos (e financeiros) à mão.

ADOREI a participação do garotinho (também) genial. Eu gostaria que esse personagem pudesse voltar e ser mais desenvolvido futuramente. Como um aprendiz do Tony, talvez... Mas acho que não vai acontecer.
Sim, minha imaginação voa alto e nessas horas não estar presa ao universo original (no caso as HQs) é uma vantagem!


Já a surpresa do Mandarim foi democrática com todo mundo: quem conhece ou não as HQs e o personagem nelas. Hoje, antes de começar a escrever e até antes de procurar as outras resenhas, fui pesquisar sobre o personagem para confirmar minhas suspeitas.
Eu já tinha ouvido falar, antes da estréia, que este seria o vilão do filme. Sem saber nada dele, juro que eu imaginava um mafioso chinês, de terno, cabelo curto e talvez um fino bigodinho. Errei duplamente.


O personagem original não tem nada a ver com o que imaginei e o personagem original também não tem nada a ver com o do filme, exceto pela aparência.
A grande surpresa do filme foi que o Mandarim é apenas um ator contratado pelo verdadeiro (e canastrão de novo, como nos outros 2 filmes) Aldrich Killian.

No momento em que Tony invade seu quarto e percebemos que ele é um ator, primeiro achei que ele fosse um sósia do verdadeiro, contratado para representá-lo na TV enquanto ele estivesse bem longe e protegido. Mas NÃO. É exatamente o que parece: Mandarim foi criado por Aldrich Killian, cujo objetivo é controlar tanto o terrorismo quanto o governo dos EUA.

Fãs das HQs radicais podem surtar de raiva e com certeza irão... mas a sacada (ou melhor, a crítica à situação política global atual, especialmente o que envolve EUA x Oriente Médio) foi genial!

Saí do cinema meio sem saber o que pensar... mas basicamente é isso aí que posso ressaltar: uma Pepper modificada, um Mandarim falso e um Tony mais ferrado do que nunca, tendo que se virar por conta própria, com transtorno pós-traumático (que causa insônia, pesadelos e crises de ansiedade) e com crise existencial,  um garotinho muito esperto e com muito potencial, um EUA (como sempre) arrogante e um vilão mais esperto que o governo, além de insano.

O filme é ótimo, segue uma linha bem diferente dos outros 2 e - na minha humilde opinião de quem só acompanha o Universo Marvel Cinematrográfico - também é melhor que os outros 2.
Tem mais ritmo e mais, sei lá... substância.

O final deixou um suspense no ar, pois pode dar a entender que foi o encerramento do Homem de Ferro nos Cinemas... porém uma frase final + a confirmação d'Os Vingadores 2 para 2015 (é, vai demorar) dá a entender que NÃO, este não pode ser o fim do Homem de Ferro, mas foi o encerramento de uma fase na vida de Tony.

Como sempre, a Marvel Studios colocou uma cena no fim dos créditos, que eu não vi porque o pessoal daquele cinema é apressadinho. Eles acendem a luz segundos antes de começar os créditos, a maioria das pessoas começa a descer e aquelas que decidem esperar, em geral, desistem no meio dos créditos. Com medo de ser expulsa pelos lanterninhas - como já aconteceu uma vez ao ficar esperando - acabei saindo logo também.

Por fim, deixo o link para 2 outras ótimas resenhas de quem entende muito mais do que eu de HQ: JudãoPop e NerdPai.


E ainda tem mais uma coisinha: Omelete TV - 5 Perguntas COM Spoiler



Um comentário:

Wagner disse...

Diferente do Batman, Hulk, Demolidor, por exemplo, o Homem de Ferro não tem tantas HQs memoráveis, do tipo que dá para indicar para quem não acompanha quadrinhos. Sinceramente, prefiro os filmes dele.

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