segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Crepúsculo: Fantasia, Romance ou só Mais um Besteirol Adolescente?

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Tenho que escrever sobre Crepúsculo, pois me comprometi a fazê-lo. Isso é porque eu sabia que não demoraria a receber reclamações de fãs por eu ter o costume de criticar a série de forma ferrenha sem tê-la lido ainda. Então, também movida por uma curiosidade genuína, vi o filme e li o livro.

Porém, mesmo depois de terminar o livro [só li o primeiro, que me foi emprestado] tive uma dificuldade absurda para comentar. Agora estou lendo o Ciclo da Herança [conhecido também pelo título do primeiro livro: Eragon] e aí ficou muito mais difícil, porque minhas impressões iniciais diminuiram de intensidade quando me concentrei em outra série e, pior, fiquei completamente viciada no Ciclo da Herança. Aliás, fiquei não, estou... e falarei dela nos próximos 2 ou 3 posts. Chega a ser ridículo que, quando fui comprar uma nova leva de livros em promoção no Submarino, fiquei em dúvida entre qual das duas séries comprar. Teria me arrependido amargamente depois se não tivesse comprado Eragon, Eldest e Brisingr [Lê-se, segundo o guia de pronúncia, Bris-SIN-guer].
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Então vou tentar falar da forma mais sucinta e sincera possível sobre os 'Vampiros Que Brilham no Sol'.
Minha implicancia [sim, reconheço que é uma espécie de birra] começa pelo fato que nunca, ou quase nunca, gostei de vampiros. A única excessão foi Vamp, uma novelinha que passou quando eu tinha uns 7 ou 8 anos... nem sequer lembro qual era a história e porque eu gostava. É uma lembrança muito, muito vaga. Há uma outra exceção também... Não diria que gostei, mas que consegui aceitar Anjos da Noite como uma história coerente e aceitável quando vi o primeiro filme.
Nunca entendi o fascínio que as pessoas demonstram por vampiros, muito antes de surgir Crepúsculo. Dizem que os vampiros são sedutores... sempre discordei. Vampiros para mim sempre estiveram no patamar de criaturas de histórias de terror. E eu tenho uma profunda aversão, asco... ou sei lá como dizer, a qualquer tipo de história de terror, e isso inclui até coisas mais 'bobinhas' como Mula Sem Cabeça. Minha avó falecida e meus primos adoravam me atormentar quando criança com histórias de terror contadas, claro, antes de dormir. Pior era quando eles resolviam assistir filmes assim e tentavam me obrigar... Certa vez, quando estava hospedada com eles, fiquei tão &¨%$ da vida que fui pra cozinha, arrastei 3 cadeiras pra me acomodar pra dormir. Minha tia acordou assustada com o barulho e quando me viu dormindo encolhida, toda contorcida e desconfortável em cima das cadeiras no meio da cozinha, mandou todo mundo desligar a TV na hora.
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Mas minha implicancia com Crespúsculo tem também outras fontes pois, antes mesmo de ler e assistir... Aliás, antes de virar febre, eu já estava consciente de que se tratava mais de um romance do que de fantasia de terror. Eu até gosto de romances, mas quando são bem elaborados e não uma tentativa tosca de imitar Romeu & Julieta.
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Outro motivo é que virou moda! Eu detesto moda em todos os sentidos, mas não a ponto de me cegar. Explico: se a moda [seja de roupa ou de qualquer outra coisa] está de acordo com o que eu gosto, não vejo problema em 'estar na moda'. Exemplo, eu sempre fui louca pra ter um poncho, mas só consegui encontrar um pra comprar quando os estilistas e as lojas resolveram que era chique no país todo e não só no Rio Grande do Sul. Mas não vou deixar de usá-lo só porque 'caiu de moda'. Eu comprei porque gosto de ter um poncho e não porque estava na moda. A mesma coisa acontece, por exemplo, com Harry Potter. Me apaixonei pela série e participei do fandom com orgulho e prazer porque sempre gostei de histórias de bruxos bem contadas [embora não de todas]; o furor passou, não participo mais dos fandons tanto assim... mas nem por isso deixei de ser fã e nem me desfiz de nada. Ao contrário, minha coleção continua a crescer.
O que me irrita no tema 'moda' é quando querem me impor que eu goste de algo só porque ou 'todo mundo gosta' ou porque 'alguém disse que é chique, legal, perfeito, descolado'. Desculpa, mas quanto mais me forçarem a barra, mais vou pegar aversão. E o que me irrita mais ainda são os chamados posers: pessoas que mudam de vida, de gosto, de estilo, de amigos só para se adaptar ao que está 'em voga' e com isso continuar embaixo dos holofotes de algum jeito. Isso pra mim só tem um nome: falsidade! Outra coisa que eu abomino mais ainda...
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E, por último, o nome da personagem também me soou incomodo desde a primeira vez que o ouvi: Isabela Swan é praticamente igual a Elizabeth Suan, a protagonista de Piratas do Caribe. Embora em personalidade elas não tenham nada a ver.
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Mas eu já falei, falei... e ainda não falei de Crepúsculo propriamente dito, rs.
Crepúsculo me foi apresentado - antes de se tornar modinha - por uma amiga que me recomendou. Ela falou tanto nisso [tava viciada né?! rs] que despertou minha curiosidade. Mas só recentemente ela pode me emprestar e nesse meio tempo saiu o filme e eu vi muita gente enlouquecida [principalmente meninhas tolas] e, por consequência, o rosto de Robert Pattisson - pra mim eternamente Cedric Diggory - estampado em todo lugar... e com quase toda a beleza dele extinguida. Aliás, outro motivo de eu nunca ter gostado de vampiros: eu tenho orgulho de ser branquela [minha pele demonstra a minha origem, da qual também me orgulho e muito] tanto quanto qualquer negro tem o direito de se orgulhar de ser negro, mas não acharia bonito ninguém que tivesse enormes olheras e pele tão branca quanto uma estátua ou tão transparente quanto um fantasma!
Quando algumas pessoas já vinham falando sobre Crepúsculo comigo como se obviamente eu gostasse - afinal todo mundo gosta -, já começou a se tornar motivo pra eu ranger os dentes. Depois, assim como aconteceu na época de HP com a bruxaria, começou a ressurgir uma tonelada de filmes e séries vampirescas. Todas querendo 'aproveitar a onda' e deixando os outros pobres mortais sem muitas opções. Forçando a barra de forma velada...
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Também nesse meio tempo ouvi e li as opiniões de diversas pessoas diferentes: fãs [femininas e masculinos de várias idades], leitores mais maduros, escritores de fantasia e críticos. Queria descobrir através dessas opiniões, se valia a pena ler [comprar] ou não. Mas as opiniões foram tão divergentes que só serviram para me deixar mais confusa ainda. O único consenso que detectei foi: é um livro para adolescentes. E isso definiu quais as expectativas que eu deveria ter quando lesse.
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Certo dia resolvi assistir o filme de uma vez e matar a curiosidade.
O filme foi até levemente interessante, mas não passaria de uma 'sessão da tarde'. A única cena que realmente me empolgou foi a cena do jogo de beisebol. É esquisito, mas apesar de não gostar muito de esporte, as cenas em filmes - especialmente em filmes de fantasia - invariavelmente me agradam!
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Quando finalmente peguei o livro li em 2 dias.
E aqui começo a explorar melhor minhas impressões.
Dá pra se envolver com a história, mas nada muito profundo! Dá para se envolver porque uma história cuja personagem principal se mete numa situação enigmática é instigante! [Começo do livro, quando ela ainda não descobriu quem ele é] E também frustrante e irritante... Se fosse comigo também ficaria descompassada! [Opa! Isso já aconteceu comigo...] E, dadas as circunstâncias, também é plausível a constante mudança de humor do 'príncipe'.
Mas a história não permite envolvimento maior do leitor não porque seja escrito em primeira pessoa [o que compromete a visão geral de cenários e de outros personagens], mas porque a escrita é pobre. Não gosto de comparações e nem pretendo fazer isso, mas é apenas para demonstrar a diferença de complexidade de um texto e de outro.
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Quando terminei de ler jurava que era um texto escrito por uma adolescente. Quase cai pra trás ao ler na orelha do livro que Stephanie Meyer é formada em Literatura Inglesa [e realmente ela cita excelentes obras clássicas no meio do livro], casada e tem 3 filhos. Eragon - que de fato começou a ser escrito quando Christopher Paolini ainda era adolescente - é muito mais complexo!
Talvez tivesse me cativado antes de eu ler Harry Potter. Ou, muito antes... antes de eu ler, por obrigação e aos 14 anos, livros como Dom Casmurro e O Guarani. Apesar da obrigatoriedade, depois os reli com prazer, peguei Harry Potter, Morro dos Ventos Uivantes e outros livros do tipo e passei a sentir prazer em ler livros cada vez mais complexos, descritivos e cheios de tramas e intrigas... De modo que, atualmente, o volume do livro não me assusta mais [e pensar que até os 11 eu tinha preguiça de pegar simples livrinhos paradidáticos de 100 páginas e até os 14 um livro de 200 páginas me deixava injuriada] e leio descrições e batalhas com facilidade, mesmo quando me aparecem palavras estranhas.
Por isso, ler Crepúsculo não foi nem um pouco desafiador... e, portanto, menos prazeroso.
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O outro ponto que eu não gostei é que Bella Swan é FRACA e APAGADA.
Minhas personagens preferidas são sempre as fortes e que vão à luta: Éowyn, Elizabeth Suan, Arya, Lyra, Olivia Benson, até mesmo entre as da Disney Ariel, Jasmine e Nala e por aí vai.... Não ficam esperando para serem salvas como princesinhas em suas torres!
Ok, Bella é consciente. Ela diz várias vezes que não quer ser salva o tempo todo, que quer fazer alguma coisa. Mas existe uma diferença enorme entre dizer, querer e tomar a inciativa pra fazer [mas sem fazer nenhuma estupidez absurda de quebra]!
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Mas ainda assim, como personagem, ela fraca não só por ser salva o tempo todo como por ficar suspirando pelos cantos melosamente e por tentar dar uma de mártiri sem firmeza real para isso. Enfim... excesso de romantismo, adolescente que mesmo frente a uma verdade cruel não consegue deixar de ser sonhadora e tola. Eu não posso dizer sobre suas atitudes posteriores, pois como eu disse não li o resto dos livros... mas já me disseram que o 2º livro ela passa 80% do tempo em depressão.
Um erro comum entre adolescente: achar que não pode viver sem 'o cara'. Achar que ele é perfeito e único. Isso não existe!
E me preocupa que tenha um livro de tanto sucesso entre a moçadinha no mercado que incentive esse tipo de comportamento nas meninas, porque é um uma coisa nociva e ilusória anular-se por outra pessoa. Nenhum relacionamento, seja de amizade, irmandade ou amor tem garantias suficientes para durar uma eternidade. É triste, mas é a realidade humana!
Mais absurdo ainda é ela querer abrir mão de sua vida para uma eternidade medonha e sem garantias de 'felizes para sempre'. [Não é como a imortalidade dos elfos, cheios de vida e magia... é justamente o oposto: uma semi-vida eterna] Eu acredito que mesmo a fantasia tem que ter um toque de realidade, principalmente quando se fala das relações humanas... ou de semi-humanos... porque ninguém é perfeito!!!
Além do mais, eu não gostaria de namorar alguém que me vê como refeição [literalmente]!
É a minha opinião pessoal... mas... sacrificar-se por um bem maior - uma causa - é plausível; sacrificar-se por outra pessoa apenas é loucura [e da qual, invariavelmente, um dia acordará e se arrependerá e será tarde demais].
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Além de Bella, no todo os personagens são muito arquétipos. Não tem nada da Jornada do Herói... São arquétipos romanticos e de histórias tipicamente adolescentes:
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Edward Cullen, O Perfeito
Bella Swan, A Mocinha
Jacob Black, O Melhor Amigo Apaixonado e Sem Esperança
Charlie, O Xerife do Condado
Renée, A Mãe Amiga e Irresponsável da Mocinha
Jessica e Angela, As Amigas da Mocinha
Mike, Eric e Tyler, Os Amigos Mortais Com Paixonite Aguda
Rosalie, A Gostosa e Irmã Mala
Lauren, A Patricinha Ciumenta e Invejosa
Alice, A Benevolente
Carlisle, O Pai de Todos e Companheiro [e, claro, Médico]
Esme, A Mãe de Todos, Amorosa e Compreensiva
Jasper, O Inseguro Esquisito
Emmett, O Grandalhão de Bom Coração
etc...
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A situação também é clichê: garota da cidade grande, com pais separados, que vai morar numa cidade pequena. A única diferença em Bella é que ela não vai morar lá obrigada, ela toma essa decisão por iniciativa própria... o que não significa que esteja feliz com isso. Chegando lá acontece algo maravilhoso, fantástico que a faz mudar de idéia. É a fórmula de 60% dos filmes da Sessão da Tarde.
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Muitos desses personagens e clichês também estão presentes em outras coisas que eu gosto. Quer melhores exemplos de 'grandalhão de bom coração' do que Hagrid [Harry Potter], Chewie [Star Wars] e Iorek [Fronteiras do Universo]?!
O que mata Crepúsculo é que é uma história mal estruturada e mal contada. Trata-se apenas do diário de uma adolescente em uma situação incomum! E mais nada... Não tem profundidade e nem trama.
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A impressão que eu tive foi a de estar lendo uma fanfic mediana.
Me lembrou muito as fanfics que eu lia na internet anos atrás sobre Draco e Gina [personagens de Harry Potter]. Amor impossível, famílias rivais e/ou em situações incompatíveis. Ela era quente e cheirosa, ele frio e com todos os elementos para ser um vilão perfeito. Ele com dinheiro de sobra, mas invejando a vivacidade simples dela... Até o sorriso torto e sedutor dele.
Digo uma fanfic mediana, porque já vi coisa muito pior por aí. E já li fanfics infinitamente melhores e mais encorpadas que Crepúsculo.
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Enfim... o problema de Crepúsculo não são apenas os elementos invariáveis, mas a forma como foram utilizados e a falta de uma estrutura melhor para sustentar a história! [Ou seria a falta de uma história melhor?] Ainda assim, acho que se tivesse sido melhor desenvolvido poderia dar em algo realmente bom. Porque ela até teve uma boa idéia:
Pra não dizer que a criatividade de Crepúsculo seja nula, ela foi esperta em retratar os vampiros de uma forma nova. Eu sei que isso é justamente o ponto de partida de muitas críticas... os fãs de vampiros dizem que os vampiros de Meyer não são vampiros reais [mas vampiros não existem mesmo, de qualquer forma], que ela descaracterizou os vampioros e etc... mas ela teve o bom senso de, pelo menos, tentar inovar. E, o que eu acho essencial em qualquer obra de fantasia, ela explica os motivos das diferenças entre o mito comum e o que acontece dentro da sua história. Se ela simplesmente jogasse esses elementos, sem mais nem menos, eu concordaria com as críticas... No entanto, os elementos e a história do seu universo fictício são explorados, de modo que o leitor não fique 'boiando'.
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Não vejo problema em modificar a lenda para usá-los de outra forma, pois os vampiros não são parte de um único folclore. Existem diversas descrições diferentes deles em outras culturas, mas a que ficou mais famosa foi aquela perpetuada pela literatura e cinema ocidentais, baseada primeiramente em Conde Drácula. Mas não é, nem de longe, a original.
Veja um trecho do que é dito no verbete "vampiro" em O Manual do Bruxo [que explica os mitos que aparecem até o 4º livro de HP]:
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"As descrições de seu físico variam em cada cultura, desde uma fera de olhos vermelhos com cabelos verdes ou cor-de-rosa (China) até uma criatura parecida com uma serpente e com cabeça de mulher (a Lamia grega)..."
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Mas não posso negar que um vampiro que brilha no sol me soa pouco convincente, rs.
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"Os vampiros fazem parte do folclore há centenas de anos, mas só atingiram realmente notoriedade em 1897, quando foi publicado o livro clássico de Bram Stoker, Drácula.
(...)
É bem provável que o Conde Drácula tenha sido baseado em Vlad Tepes, o governante da Walachia (parte da atual Romênia) no século XV, famoso por sua crueldade e violência. Vlad era conhecido por empalar seus inimigos com uma estaca no coração e por se banhar no sangue dos mortos depois de uma batalha especialmente árdua. Com o tempo esses hábitos se tornaram elementos importantes da lenda do vampiro. Vlad, aparentemente um sujeito bastante dramático, assinava suas cartas como "Vlad Drácula", algo como "Vlad, filho do Diabo". "
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E segue falando de como foram ligados aos morcegos, lobos e "ganharam" poderes... E também fala da fraqueza em relação ao Sol, pois este representa a verdade e a bondade. E de outras formas de se matar vampiros [aí entra cruz, alho e outras coisas].
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[Acrescentando em Fev / 2013] Ainda sobre os seres mitológicos utilizados na série sinto que preciso esclarecer: Jacob & Cia NÃO SÃO lobisomens. Então, não adianta as pessoas criticarem por ele não ser peludo quando está na forma de homem. Eu não sei que palavra foi utilizada pela Meyer no seu texto original... mas se como na tradução para o português ela usou "lobisomem" mesmo, ela cometeu um erro terrível.

Aliás, o clã do Jacob me irritou MAIS do que as distorções sobre vampiros!
Eis o que Jacob e sua tribo são: transmorfos.
Dois exemplos dessas criaturas em outras obras: o troca-peles Beorn, do livro O Hobbit (Tolkien) que tem a capacidade de se transformar em urso. Os animagos de Harry Potter: bruxos que podem se transformar cada um em um animal específico; as opções vão de insetos (Rita Skeeter) a animais de grande porte (Sirius Black). Aliás, no grupo d'Os Marotos há a distinção bem clara da diferença entre transmorfos e lobisomem. Como o próprio nome diz: lobisomem é MEIO lobo, MEIO humano e só se tranforma na LUA CHEIA!
Um cara que se transforma, completamente, em um lobo quando QUER, é um transmorfo!

Os transmorfos são parte intrínseca da cultura indígena norte-americana, assim como os espíritos da natureza. Portanto, acho que em Crepúsculo é muito mais indignante e revoltante a distorção dessa maravilhosa cultura do que a "distorção" do vampiro à lá Bram Stoker.

Ah, sim, preciso comentar também o quão emblemático é que o sobrenome do Jacob seja o mesmo do Sirius: Black. Acho que isso só reforça meu argumento. E, falando nisso, olha o que acabo de achar na net por acaso e que, pra mim, só confirma de onde saíram algumas ideias da Meyer:
"Para os nativos americanos, o lobo é um símbolo espiritual poderoso. Eles são considerados como professores "descobridores de trilhas". A estrela do lobo era vermelha, uma cor estimada, associada com o lobo por todas as tribos. Também conhecida como SIRIUS, ela é a estrela mais brilhante no céu do norte. A via láctea era o caminho do lobo - a rota para o paraíso. Com o tempo, o lobo também tornou-se associado dentre as quatro estações com o verão, entre as árvores com o salgueiro, e entre as grandes forças naturais com as nuvens." Fonte
[Fim do Acréscimo]
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O que eu achei uma jogada de marketing fantástica foi terminar o livro com o prólogo e primeiro capítulo do próximo livro, que termina numa cena que não tem como não querer saber o que acontece em seguida... Praticamente obrigando assim o leitor a comprar o próximo livro.
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Sobre o filme, só tenho a acrescentar que foi a adaptação mais fiel que já vi. O que, confesso, deixou a leitura um pouco monótona depois. E agora entendo porque algumas pessoas dizem que não se importam tando com as mudanças feitas nas histórias quando são transferidas para o cinema!
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O que realmente posso dizer que gostei em Crepúsculo é que me lembrou um pouco aquelas fanfics que eu lia, torcia e comentava com as amigas. Pra algumas fiz capas e pra algumas cheguei até a fazer correção. Não posso negar que era divertido, um bom passatempo! Fim de semana o site ficava tão entupido de gente querendo ler as atualizações que até saía do ar, hahahah... [época que a net discada imperava ainda].
Entretanto, essa breve 'diversão' é a única coisa boa que posso dizer sobre o livro. Não é nenhuma obra-prima e não demorará a se perder no tempo.
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Pra variar, ficou extenso demais... mas eu juro que tentei me conter!

Um comentário:

Paulo César Nascimento disse...

Cris: o problema é esse, o mundo anda fervilhando de coisas descartáveis baseadas em fórmulas de sessão da tarde. Minha dúvida era se os tradutores melhoravam as obras do Paulo Coelho para que vendessem bem no exterior, até que eu descobri que nivelar por baixo é uma fórmula de sucesso universal. E digo mais: provavelmente metade do sucesso da história vem de colocar atrizes e atores bonitinhos. Problema será aturar a legião de sujeitos de personalidade esquizotípica acreditando que são vampiros. Bjs

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